segunda-feira, 4 de junho de 2012

Politicamente correcta


Detesto putos malcriados no supermercado aos berros, a chorar, a bater o pé para terem mais um brinquedo que não vai durar uma semana. Às vezes, pergunto-me se terei paciência para aturar as birras de um futuro filho meu ou se ele vai ser como a sua rica mãe que nunca pediu nada.

Por causa disso, dediquei três minutos do meu tempo, num sábado à noite, às 5h da manhã, para pensar no que farei quando chegar o dia de levar a Mini-Mariana ou o Alexandre-Xavier-Fufuxo-da-sua-mãe ao supermercado. E descobri que não vou ser grande mãe.

Filho se fizeres birra, é isto que te espera:

1. Levar o filho à zona dos brinquedos;
2. Dizer ao menino que pode levar o que quiser;
3. FUGIR (silenciosamente, de preferência);
4. Abandonar o supermercado e rezar para que ninguém da informação o encontre antes de sair.

Admito que quando estiver grávida, este post será eliminado e se alguém contar alguma coisa, pode começar já a fazer o testamento. É morte certa, seja pela minha fúria, seja pelo preço do testamento (são 500 euros!).



sexta-feira, 18 de maio de 2012

De olhos em bico

  Consegui finalmente, ao fim de 22 anos de existência, convencer-me de que era bom experimentar coisas novas (estou a falar de gastronomia, porque não me vejo a fazer desportos radicais) e fazer uma visitinha ao restaurante chinês que existe no cimo da minha rua.

  Provei de tudo, desde a galinha com amêndoas, ao pato à Pequim, umas massas esquisitas que parecem ténias e umas óstias de camarão.

  A experiência não foi má, pelo menos não vomitei. Mas realmente não sei dizer se foi bom ou se não, porque a fome era realmente maior do que o desejo de qualquer outra coisa.

  É bom saber que a comida chinesa é bastante comestível, porque o número de chineses que frequenta a minha zona aumentou drasticamente e qualquer dia imagino os meus filhos a terem aulas de mandarim e eu a ser obrigada a aprender a comer com pauzinhos umas massas estranhas que parecem ténias (tive de repetir, desculpem. Parecem mesmo!).

  Detesto comer com pauzinhos, não consigo. Vai uma mão, um pé, o nariz e não consigo!
  Por isso, peço a todo o tsunami de chineses que nos espera nos próximos anos para inventarem uns pauzinhos eléctricos decentes aqui para a malta que não se ajeita com aquilo, já que agora... até a "nossa" electricidade é-vos conterrânea.



P.S. - Se quiserem comer barato e bom, o restaurante chama-se Jing Li.



terça-feira, 15 de maio de 2012

Dias de Verão

Ah! Tão bom! O sol, o calor, os passarinhos, a luminosidade, o céu azul...

Vá deixemo-nos de tretas. O Verão chegou e é um pesadelo.

O stress do corpo de Verão nunca me atingiu (nem mesmo quando cheguei aos 56 kilos), mas está a atingir o meu gato. São oito kilos de pêlo, banha e miaus que não estão prontos para o Verão. A dieta causa mau-estar quer ao bicho, quer a toda a gente cá em casa, mas há que prepará-lo para o mês de Agosto.

Depois temos, a roupa de Verão, que mostra sempre demais para quem não gosta de outra coisa sem ser gabardines. Mas essa, só dá mesmo grandes problemas a quem não gosta de fazer a depilação, que não é o caso.

Segue-se o aumento da poluição, o calor irrespirável e principalmente: os cheiros.

O cheiro humano é interessante, temos de admitir. É um cheiro completamente rejeitado pela sociedade, que se esqueceu que somos animais e que, como os animais que somos, temos um cheiro com utilidades múltiplas.
Outrora o nosso cheiro servia para acasalar, delimitar território e existia para ser explorado e reconhecido.
Actualmente, ai de mim se não chego com perfume à cama para uma boa dose de sexo. É ridículo o quanto a sociedade nos formatou/manipulou os sentidos. Mas a verdade é que também não suporto o cheiro.

Um conselho especial a todas as mulheres deste grandioso país: Se têm problemas nas axilas, por favor passem a comprar desodorizantes para homem. Não é vergonha nenhuma e atenua com eficácia qualquer tipo de cheiro. Deixem-se de merdas e vão ao supermercado, porque ninguém está para vos cheirar. Já não estamos nos tempos das cavernas.



O primeiro.

Consciência enlatada. Sim, estamos a falar da minha.
Este já é o meu segundo blog e porquê? Esqueci-me do login do primeiro. Não, não tem piada.

E não, não sou idiota. Tenho demasiados emails, demasiadas passwords. Um email para a escola, um para os amigos, um para a publicidade, dois para propostas de emprego, outro para os professores, muitos outros para os jogos... Enfim, são tantos e tantas que queimei o fusível onde tinha tudo guardado. Detesto-te firefox por não me guardares as passwords (talvez tenha sido eu a ordená-lo para não guardar... mas a culpa não deixa de ser tua).

Começar tudo do zero é uma chatice dos diabos quando já tens um blog razoavelmente escrito. Como o outro só tinha meia dúzia de posts fico feliz por mudar de nome. "O gato das ratas" deixou de fazer sentido quando me lembrei que, de facto, o meu gato é castrado. Coitadinho. E de mim também, já que nesse fusível também se perdeu essa informação.

Para acabar... Pergunto-me como é que as mães com doze ou mais filhos fazem para se lembrarem de todos os nomes/gostos/horários dos filhos... Se calhar, é melhor eu arranjar só um.